terça-feira, 13 de setembro de 2011

Em dias de...

Então você tem enxaqueca; que tudo o que é mínimo evento pode fazer você delirar de dor, do clima abafado à tacinha de prosecco... Na segunda tentativa desesperada de descobrir o que diabos é isso; você não descobre que diabos é isso mas que pequenos seres endemoniados nos vasículos do cérebro e que os vasículos do cérebro não podem se contrair muito e o fluxo não pode blablablablá porque senão você pode ter um AVC!?!?!?

Então todo tipo de anti-enxaqueqüíferos passa a ser rotina na sua vida... E ao menos uma vez a cada dois mêses você vai deitar e ter a nítida sensação de ter uma escola de samba adentrando na passarela da sua cabeça e ouvir um bate pandeiro alucinado...Tudo isto com você suando muito e sem poder se mexer; E, a cada crise de mais de 1 dia, você movida a remédios diversos, batata fatiadas na testa(??????), plasil e gatorade - pois a náusea é constante e suas conseqüências, idem...

E você corre para uma sessão agendadinha (ás pressas) no hospital do outro lado da cidade, onde você foi 'encaixada' no horário do Caixão Branco Niemayeriano, veste aquela batinha branca *redícula* e toma contraste na veia... Lá se foi você ouvir um super techno-trance, e lá está o médico, dizendo de novo que não tem nada nada nada nada nada nada nada nada nada nada nada nada nada nada nada nadanadanadanadanadanadanada.

Olha, o nada é uma coisa que dói, viu.