segunda-feira, 26 de maio de 2008

Oras Bolas...Oras Sapos...

Algumas metáforas ás vezes são perfeitas para entender as verdades de cada um... A gente destrói tudo à bigornada (de preferência da marca ACME); aí acha uma caixinha lá no fundo daquele antigo baú, abre e sai um sapo cantante incrível...Então saímos por aí tentando fazer com que todo mundo ouça o sapo, divirta-se com o sapo, surpreenda-se com o sapo, regozige-se com o sapo, veja as maravilhas que o sapo faz com leite moça e as mil e uma utilidades do sapo...

Mas o sapo só canta pra gente mesmo (e às vezes incomoda mais do que diverte)...

Há quem devolva o sapo à caixa e enterre de volta pelos séculos e séculos amém e consiga esquecer dele...
Há quem faça isso e viva constantemente aterrorizada pela lembrança do pobre bichinho trancafiado...

Eu modestamente acho que o melhor mesmo é levar o sapo pra casa e abrir a caixa quando a gente tá a fim de um showzinho privê.

Se eu estou me prestando a fazer interpretação psicanalítica do desenho do sapo é porque acredito piamente que existe aquele algo mais além do fim do arco-iris...Ou devo ter enlouquecido de vez... (afinal estou falando de sapos)...

Antes que tentem decifrar se o arco-iris existe ou se enlouqueci de vez...Não tente!!!...

Somente divirta-se com o sapo.

Faz de conta que voltamos 30 anos no tempo; E que estamos deitados no almofadão da sala, assistindo sessão de desenhos depois da escola...

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